GEOGRAFIA BÍBLICA

GEOGRAFIA BÍBLICA I  (Éden, Monte Ararate, peregrinação de Abraão e o êxodo)
      1-     JARDIM DO ÉDEN


A Suposta localização do Éden se dá a partir da localização dos principais rios citados: Eufrates e Tigre. As referências bíblicas são imprecisas e encontram-se em Gênesis 2: 10: "E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços."
Este é o motivo da maioria dos cristãos crêem que o jardim estava localizado em um  lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.
No entanto, a Bíblia registra um dilúvio mundial devastador, vários séculos após Adão e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilômetros de espessura, são testemunhas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pré-diluviano.
Depois do dilúvio Noé e sua família se mudaram para um lugar mais tarde identificado como a Babilônia, onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio. Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos.

O CRESCENTE FERTIL
Conhecido como o berço da civilização, a história começa no Crescente Fértil, com a invenção de um tipo muito especial de agricultura, que permitiu ao Homem se estabelecer num lugar, deixando de ser nômade, e avançar sua tecnologia; inventar a linguagem escrita, progredir suas técnicas comerciais e prosperar materialmente. Esta agricultura representa o começo da nossa história porque ela permitiu que controlássemos nossa provisão de comida. Graças a esse tipo de agricultura, estamos livres do ciclo natural de provisão de comida que todos os outros animais seguem. A quantidade de comida disponível agora depende do nosso esforço, e não mais da provisão natural do meio ambiente.
O Crescente Fértil é uma faixa de terra fértil,  onde se desenvolveram muitas das narrativas bíblicas como a formação do homem, o repovoamento da terra a partir da família de Noé, a chamada de Abraão, etc. O outros povos viviam lá, povos que ainda eram nômades e semi-nômades. É razoável imaginar que os agricultores, com o passar do tempo, precisavam de mais terra para plantar, pois eles estavam livres do ciclo natural de provisão de comida, e sua população começou a crescer aceleradamente. E também é razoável imaginar que eles não podiam deixar os outros povos nômades entrarem nas suas terras e comerem o fruto do seu trabalho duro. Não é errado dizer que a vontade de expansão territorial de muitos povos começa com o desenvolvimento da agricultura. É nesse contesto que aconteceram grande parte dos conflitos no período dos patriarcas, como por exemplo, a disputas pelos poços (Gênesis 21.25; 26.15; 26.20).
Nesta faixa de terra é regada por importantes rios, que condicionavam a vida do oriental antigo. Foram os rios que determinaram o estabelecimento da sedentarização e das rotas comerciais por onde passavam as caravanas que iam desde a Mesopotâmia até o Egito ou a Arábia. Os rios era muito bem utilizados pelos mesopotamicos na época das cheias, pois eles utilizavam a água para irrigar a terra e evitar os períodos de fome tão longos naquela época.
Mas, o que estava se espalhando não era simplesmente uma técnica do cultivo da terra, era também um modo de vida único. O modo de vida que a agricultura expansiva exige é extremamente trabalhoso e necessita de organização complexa e divisão de trabalho, por isso ele gera idéias culturais que valorizam o trabalho, a eficiência, o desenvolvimento científico, o progresso tecnológico, o status social, o crescimento acelerado da produção e do lucro. Cada tribo tem um modo de vida único, que não serve para outra tribo, porque foi resultado de milhares de anos de tentativa e erro num grupo específico de pessoas. Isso afetava e desenhava até mesmo as características cultuais dos povos que ocuparam estas regiões, associando a ação das divindades ao sucesso ou insucesso  da nova atividade desenvolvida (a agricultura), por tanto, em muitos povos para cada ação climática havia a associação a um deus.
A MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre ( meso ) rios ( potâmia ) é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos. Foi no período bíblico antigo o ponto de partida para muitas das histórias que já foram citadas aqui e muitas outras. Do ponto de vista histórico do antigo testamento é o lugar mais convergente dos episódios bíblicos.
Uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldéia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e deságuam separadamente no Golfo Pérsico.

2-      MONTE ARARATE

Um dos postos mais significativos na geografia bíblica é o Monte Ararate, na tradição judaico-cristã, está associado com as "Montanhas do Ararate", onde segundo o livro do Gênesis, a Arca de Noé está  localizada (Gên. 8:4). As “Montanhas de Ararate”, hoje conhecidas como o Maciço de Ararate, cobrem uma área de, aproximadamente, 40Km de diâmetro.
O Monte Ararate está situado na região leste da Anatólia, Turquia. Também, próximo a fronteira com o Irã e a Armênia.
***Em uma missão de rotina a Força Aérea Americana fotografou a mais de quatro mil metros de altura algo muito curioso nas imediações do Ararate. Os especialistas analisaram as fotos e emitiram um relatório que foi chamado de “anomalia do Ararate” isso foi mantido em segredo por mais de 50 anos. Por fim em 1993 Porcher Taylor um estudante especializado em satélites e diplomacia começou a especular se realmente esses arquivos existiam. Ele acabou descobrindo que junto com as fotos de 1949 também haviam outras fotos tiradas por um U-2 (avião-espião) e fotos de alta resolução tiradas pela CIA em 1973 usando o satélite militar KH-9 e fotos mais sofisticadas tiradas pela CIA através do satélite KH-11 em 1976/1990/1992. Depois de muitos esforços o serviço de defesa liberou 6 fotos das tiradas em 1949 e não foram suficientes para provar se a anomalia era uma formação rochosa ou algo construído por mãos humanas. As fotos foram tiradas de uma longa distancia e não estavam muito nítidas (1949). Mesmo depois de outras tentativas usando um satélite comercial de alta precisão as fotos tiradas no verão de Outubro de 99 ainda não davam para descrever com certeza o que era aquela anomalia. Devido a varias camadas de gelo no monte Ararate não se podiam conseguir fotos com muita nitidez daquele lugar mesmo utilizando equipamentos de ultima geração.
Foram inúmeras as afirmações de pessoas que dizem ter avistado um objeto de enormes proporções nas imediações do Ararate, todavia devido ao difícil acesso que se tem ao monte pois a maior parte do ano ele fica praticamente coberto de neve, e muitos dos pesquisadores interessados nesta descoberta foram atacados por terroristas curdos, pois a região encontra-se sempre em forte conflito. Estes acontecimentos impediram por muito tempo que provas consistentes viessem a tona. No entanto no ano de 1959, um piloto de um avião turco tirou fotografias aéreas de um objeto com a forma de um barco na cordilheira do monte Ararate, para o instituto Geodetic da Turquia. O Dr Brandenburger da Universidade estatal de Ohio, E. E. U. U, depois de estudar as fotografias concluiu, “não tenho nenhuma duvida que é um barco. Em toda a minha carreira nunca tinha visto um objeto como este em uma fotografia aérea”
O Dr Brabdenburger era um expert fotogrametria que havia descoberto as bases de mísseis em Cuba, durante o governo de Kennedy.
Uma equipe norte-americana realizou uma expedição de um dia e meio no sitio arqueológico, apenas tempo suficiente para determinar uma prova cientifica. Fizeram uma pequena cratera em um lado da estrutura com dinamite, e logo viram que algumas peças de madeira petrificada foram reveladas, sua conclusão foi, “não há interesse arqueológico por este objeto”. Se este objeto fosse a Arca de Noé teria aproximadamente 4.400 anos de antiguidade assim a madeira teria que estar petrificada, mas deveria apresentar na madeira anéis de crescimento. ”(toda a madeira petrificada apresenta anéis circulares assim como toda a árvore que é serrada, e isso é usado para determinar a idade da arvore). A equipe então decidiu antes mesmo de fazer análise de laboratório que o objeto não era de madeira”.
As condições do mundo antes do dilúvio bíblico foram muito diferentes das de agora. A Bíblia afirma, “... porque Deus, todavia não havia feito chover sobre a terra... sendo que subia da terra um orvalho que regava toda a terra...” (Gênesis 2:5, 6). Sendo assim os anéis de crescimento da madeira que são causados pela água da chuva que sobe pelos troncos das plantas, não poderiam existir em um ambiente antediluviano. Isto foi exatamente o que a equipe norte-americana encontrou, se a madeira do objeto apresentasse os anéis de crescimento poderíamos afirmar com certeza não se tratar da arca de Noé.
Depois de ler um artigo publicado na revista LIFE que falava sobre a expedição, Ron Wyatt um arqueólogo aficionado, visitou o tal sitio arqueológico em 1977. O sitio lhe chamou poderosamente a atenção e ele decidiu que a estrutura merecia que se continuasse com as pesquisas para saber se poderia ser a Arca de Noé.
Localizado a 6.300 pés á cima do nível do mar, estaria demasiadamente alto para ser restos de um barco mesmo se tivesse havido uma inundação local. O objeto estava a mais de 200 milhas do mar mais próximo. As dimensões concordavam com as descritas na Bíblia sobre a
Arca de Noé (Gênesis 6:15), medindo 300 cúbitos de largura, mais a altura era a maior que a mencionada na Bíblia devido aos lados do barco que haviam se deformado, o que é perfeitamente normal em um barco tão antigo. Apesar do desgaste e da erosão o objeto encontrado trazia fielmente o formato de um barco e apresentava uma angulação perceptível do que era a proa de um grande navio

Um radar usado para penetrar na terra demonstrou que o barco tinha três cobertas, as cobertas superiores tinham desabado, deixando a coberta inferior intacta,
na qual pode-se perceber claramente que tinha 144 quartos ou estábulos talvez. Também apareciam claramente paredes, cavidades, uma porta na parte frontal, rampas e cisternas grandes. Cercando a proa o radar pode mostrar quatro protuberâncias que se estendiam até a proa que provavelmente eram estabilizadores, para que o barco não naufragasse em grandes tormentas.
Ron provou o material nos laboratórios de Galbraith em Knoxville, Tennessee e demonstrou ser madeira laminada petrificada. As provas de carbono mostraram que as amostras do sitio demonstraram ter 4,95% de carbono, um conteúdo muito alto e pouco comum, em quanto outros artefatos arqueológicos tidos como sendo peças de madeira apresentavam apenas 1,88%, assim os cientistas ficaram convencidos que as amostras do sitio haviam sido com certeza matéria viva, ou seja, madeira. Testes sofisticados puderam também detectar titânio e alumínio.

Com o uso de quatro tipos de detectores de metal diferentes, foram encontrados muitos remanches de metal no objeto, que foram encontrados com intervalos regulares que formavam linhas paralelas, horizontais e verticais que cruzavam o barco definindo claramente a figura de uma grande embarcação. Os testes feitos no metal determinaram que seria de um período anterior ao dilúvio bíblico, o que vem a nos lembrar da referencia bíblica que nos fala de Tubal-cain que era artífice de toda a obra de bronze e ferro e confeccionava instrumentos em metal e provavelmente trabalhava com fundição de metais antes mesmo do dilúvio (ver Gênesis 4:22). Nódulos de ferro também foram encontrados em cerca de 5400 lugares, que mostram modelos lineares constantes com o formato do casco.
Todas as expedições têm ido procurar a Arca no monte Ararate, mas o que diz a Bíblia sobre a localização dela? Gênesis 8:4, “E a Arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate Bíblia nos diz que a Arca repousou sobre os montes de Ararate e não sobre o monte Ararate como muitos por não prestarem atenção á Palavra erroneamente afirmam. Este objeto em forma de barco foi encontrado por Ron exatamente em concordância com a narrativa da Bíblia, esta situada a quinze milhas ao sul do monte Ararate sendo que ao fundo podemos ver o Ararate.
Os nomes dos lugares circunvizinhos estão associados interessantemente as descrições bíblicas do dilúvio. O vale se chama “O vale dos oito”, isso não poderia ser uma referencia clara aos oito sobreviventes do dilúvio? Uma aldeia no vale também se chama aldeias dos oito onde foram encontradas varias ancoras gigantes de pedra á milhares de metros á cima do nível do mar e a centenas de quilômetros do mar mais próximo. Nas ancoras de pedras existem cruzes do cristianismo talhadas no período das cruzadas, evidencia que o povo da época das cruzadas também reconheceu ou tinha conhecimento da importância daquelas pedras para o cristianismo. Existem treze destas ancoras e todas formam uma linha reta em direção ao barco. Evidentemente Noé as soltou nas águas gradativamente até o lugar da Arca ter repousado.

ANCORA DE PEDRA

Próxima á aldeia dos oito também se encontra uma aldeia que curiosamente se chama “O corvo não pode pousar”, não temos duvidas que isso se refere ao momento em que Noé soltou um corvo de dentro da Arca.


Outra aldeia próxima se chama “Onde os remos foram invertido”, outra vez sugerindo que um barco passou alguma vez sobre esse lugar.

As ancoras de pedra devem ter tido um papel importante na trajetória da Arca durante o Dilúvio, elas explicariam o por que da Arca não ter virado durante as agitadas ondas do mar. Poderiam ter servido como estabilizadores do grande barco, segundo afirmam engenheiros especializados em construção de embarcações.
Após as tormentas terem cessado as ancoras já não seriam mais necessárias e poderiam aos poucos serem liberadas por Noé a medida em que as águas iam se acalmando. Isto explicaria a curiosa trilha formada por ancoras de pedra que apontam perfeitamente para o lugar onde a Arca repousou.

O governo Turco também tem enviado suas próprias expedições para o local com sua própria equipe arqueológica, as quais encontraram quatro barras intactas de metal cada barra tendo quatro pés de largura aproximadamente, que estão agora em poder do Ministério de Minas e Minerais da Turquia.
O governo determinou que esse sitio arqueológico seria a partir destas descobertas oficialmente um parque nacional, declarando que são os restos da Arca de Noé!
***extraído de vários sites.
3-     UR DOS CAUDEUS
 

Lugar de origem do patriarca da fé judaico-cristã. Poder considerada uma metrópole do seu tempo. Provável catalisador de diversas vertentes cultuais. Adoração era feita em construções com forma de torres, resquícios da rebeldia ocorrida em Babel (Gênesis 11:4). Pelas pesquisas feitas na região, a maior ocupava uma superfície de 100 x 60 metros, era consagrado ao deus da lua, outro templo ao culto de Nin-Gal, deusa da lua, e esposa de Nannar.

era uma cidade importante na antigüidade, a cidade florescia nos tempos de Abrão, tinha um comércio ativo com as regiões circundantes, e uma vasta biblioteca de livros feitos de cerâmica, que recentemente têm sido encontrados ainda em boas condições, traduzidos e lidos.
    4-      PRINCIPAIS CIDADES DOS PATRIARCAS


Harã – (Gêneis 12.4) Chamada de Abraão aos 75 anos, lugar de partida para a terra que Deus lhe mostraria.
Siquém – (Gênesis 12.6) Primeiro momento na terra dos cananeus e promessa de dar aquela terra as suas sementes.
Betel – (Gênesis 12.8) Lugar onde Abraão levantou um altar nos limites de Ai  e se estabeleceu até que impulsionado por uma grande escassez de alimento que se abateu nesse lugar, desce ao Egito.
HebronCarvalhais de Manre - (Gênesis 13.18) Primeiro acampamento sem Ló  e de onde  saiu para ferir  o rei Quedorlaomer e seus aliados.
5-      PRINCIPAIS LOCALIDADES DO ÊXODO (DO EGITO A QUEDA DE JERICÓ).

Ramissésprimeira queixa. Ainda no Egito em Remesses. Motivo: Reação à pregação da palavra de Deus por Moisés (Êxodo 5:5-14 e 5:17-23).
Pi-Hairote - A segunda queixa.  Junto ao Mar Vermelho. Entre o Mar e Pi-Hairote onde se acamparam e dali marcharam passando por Pi-Hairote  (Êxodo 14:2 13:18,14:3).  Então Israel com medo do exercito de Faraó, murmurou, alegando de Moisés e de Deus falta de proteção (Êxodo 14:9-13). A resposta de Deus vem na abertura do Mar Vermelho.
Mara - Terceira queixa. Mara. Entre o deserto do Sur e Elim (Êxodo 15:22,27 16:1). A falta d,água foi logo após a travessia do Mar Vermelho. (Mara em hebraico, quer dizer amargo). Do Mar Vermelho haviam  caminhado pelo deserto do Sur três  dias.
Uma arvore é lançada sobre as águas e elas ficam doce novamente.
Elim - Quarta queixa. No Deserto de Sim. (Ex 16:1) Entre Elim e o Sinai o povo reclama pela falta de Mantimento (Êxodo 16:1-4).  Era o décimo quinto dia, do segundo mês de Zive ou Liar equivalente ao nosso mês de Maio, quando eles murmuraram por falta de mantimento (Ex 16:2-3); e Deus provou seu poder mandado cordonizes e o Maná (Êxodo 16:12-21).
Refidim - Quinta queixa. A nação israelita ao chegarem em Refidim se acamparam. E pela faltando d’água naquele lugar; eles murmuraram contra Deus e contra Moisés. Então Moisés clamou ao Senhor e Deus lhe enviou para frente de uma rocha e chegando lá segundo sua ordem, feriu a rocha, e, dela saiu água suficiente para matar a sede de todo o Israel (Êxodo 17:6-7).
Sinai - A sexta queixa. No Monte Sinai.  A acusação a Deus e Moisés de terem abandono seu povo (Êxodo 32:1-2). Ocasião que confeccionaram um bezerro de ouro. Era o primeiro dia do terceiro mês (Sivã) . Moisés quebra as Tábuas da Lei e os que motivaram a adoração ao bezerro  foram  mortos à espada. A sétima  queixa acontece em duas etapas.  Duas revoltas dos líderes contra Deus e contra Moisés.
Que resulta na morte de muitas famílias (Núneros 16:1-40. 26:9-11 e Números 16:41-50). Alí ficaram acampados por volta de dois anos.
Quiriote-haatavá - Oitava queixa. Em Quibrote-Hataavá que ficava entre o deserto de Parã próximo ao Sinai e Hazerote (Números 33:16-17), A queixa era contra o Maná e aconteceu em uma jornada do Sinai ao deserto de Parã, caminho de três dias (Números 11:33 10:12 11:3). Era o segundo ano ao dia vinte do mês de Zive ou Ijar equivalente ao nosso mês de (Maio). Deus manifestou a sua ira alimentando-os na sua gula até que adoeceram e morreram.
Cades-Barnéia - A nona queixa. No Deserto de Zim que é Cades-Barneia. Pela falta d’água no deserto de Zim (ou Cades) e a falta de cereais. Houve uma forte discussão contenciosa entre Moisés e o povo; além do mais foi de frente a tenda da congregação (Números 20:2-3). Moisés desobedeceu a Deus, ao invés de falar à rocha ele a feriu.
Por isso Moisés e Arão não entraram na terra prometida.
Morte Hor - A décima primeira queixa. No  Deserto entre o monte Hor e Obote (Números 21:4,10) A perda da paciência no caminho provoca outra murmuração quanto ao maná. Deus manda serpentes mortíferas como castigo. Em seguida Ele manda providenciar uma serpente de metal e todos que olharam para ela foram curados (um tipo de Cristo) (Números 21: 9).
Planícies de Moabe - Das Planícies de Moabe, Josué prepara o povo para passar o Jordão (Josué 3: 1-6).
Jericó – início da conquista da terra prometida. (Josué 6: 1-5)


CANAÃ NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Dã (Laís) Jeroboão fez um bezerro de ouro para que o Reino do Norte adorasse (I Reis 12:26–33). Dã ficava na fronteira ao norte da antiga Israel.
2. Monte Carmelo Elias desafiou os sacerdotes de Baal e abriu os céus para que chovesse (I Reis 18:17–40).
3. Megido Um local onde muitas batalhas ocorreram (Juí. 4:13–16; 5:19; II Crôn. 35:20–23; II Reis 23:29). Salomão fez subir uma leva de gente para construir Megido (I Reis 9:15). O rei Josias de Judá foi mortalmente ferido em uma batalha contra o Faraó Neco do Egito (II Reis 23:29–30). Na Segunda Vinda do Senhor, um conflito grandioso e final ocorrerá no vale de Jizreel como parte da batalha de Armagedom (Joel 3:14; Apoc. 16:16; 19:11–21). O nome Armagedom é uma transliteração grega do hebraico Har Megiddon, ou Montanha de Megido.
4. Jizreel O nome de uma cidade no maior e mais fértil vale de Israel, que possuía o mesmo nome. Os reis do Reino do Norte construíram um palácio aqui (II Sam 2:8–9; I Reis 21:1–2). A iníqua rainha Jezabel viveu e morreu aqui (I Reis 21:2; II Reis 9:30).
5. Bete-Seã Israel enfrentou os cananeus aqui (Jos. 17:12–16). O corpo de Saul foi afixado no muro dessa fortaleza (I Sam. 31:10–13).
6. Dotã José foi vendido como escravo por seus irmãos (Gên. 37:17, 28; 45:4). Elias teve a visão da montanha cheia de cavalos e carruagens (II Reis 6:12–17).
7. Samaria A capital do Reino do Norte (I Reis 16:24–29). O rei Acabe construiu um templo a Baal (I Reis 16:32–33). Elias e Eliseu ministraram (I Reis 18:2; II Reis 6:19–20). Em 721 a.C. os assírios conquistaram-na, completando a captura das 10 tribos (II Reis 18:9–10).
8. Siquém Abraão edificou um altar (Gên 12:6–7). Jacó viveu próximo a esse local. Simeão e Levi mataram todos os homens da cidade (Gên. 34:25). O incentivo de Josué para “[escolher] hoje...” servir a Deus ocorreu em Siquém (Jos. 24:15). Aqui, Jeroboão estabeleceu a primeira capital do Reino do Norte (I Reis 12).
9. Monte Ebal e Monte Gerizim Josué dividiu Israel nesses dois montes—as bênçãos da lei foram proclamadas do Monte Gerizim, enquanto que as maldições foram proclamadas do Monte Ebal (Jos. 8:33). Posteriormente, os samaritanos construíram um templo em Gerizim (II Reis 17:32–33).
10. Peniel (Penuel) Nesse local, Jacó lutou toda a noite com um mensageiro do Senhor (Gên. 32:24–32). Gideão destruiu uma fortaleza midianita (Juí. 8:5, 8–9).
11. Jope Jonas navegou desse local rumo a Társis para fugir de sua missão em Nínive (Jon. 1:1–3).
12. Siló Durante a época dos juízes, a capital de Israel e o tabernáculo ficaram nesse local (I Sam. 4:3–4).
13. Betel (Luz) Nesse local, Abraão separou-se de Ló (Gên. 13:1–11) e teve uma visão (Gên 13; Abr. 2:19–20). Jacó teve a visão de uma escada que chegava ao céu (Gên. 28:10–22). O tabernáculo ficou em Betel por algum tempo (Juí. 20:26–28). Jeroboão preparou um cordeiro de ouro para que o Reino do Norte o adorasse (I Reis 12:26–33).
14. Gibeom Os heveus desse lugar usaram de astúcia para fazer um tratado com Josué (Jos.9). O sol deteve-se enquanto Josué ganhou uma batalha (Jos. 10:2–13). Esse foi também um local temporário do tabernáculo (I Crôn. 16:39).
15. Gaza, Adode, Asquelom, Eglom, Gate (as cinco cidades dos filisteus) Partindo dessas cidades, os filisteus freqüentemente guerreavam contra Israel.
16. Belém Raquel foi enterrada perto dessa cidade (Gên. 35:19). Rute e Boaz viveram nela (Rute 1:1–2; 2:1, 4). Era chamada cidade de Davi (Lc. 2:4).
17. Hebrom Abraão (Gên 13:18), Isaque, Jacó (Gên. 35:27), Davi (II Sam. 2:1–4), e Absalão (II Sam. 15:10) viveram aqui. Foi a primeira capital de Judá sob o rei Davi (II Sam. 2:11). Acredita-se que Abraão, Sara, Isaque, Rebeca, Jacó e Lia estejam enterrados aqui na Cova de Macpela (Gên. 23:17–20; 49:31, 33).
18. En-Gedi Davi escondeu-se de Saul e poupou a vida de Saul (I Sam. 23:29; 24:1–22).
19. Gerar Abraão e Isaque viveram nesse local durante algum tempo (Gên. 20–22, 26).
20. Berseba Abraão cavou um poço e fez um convênio com Abimeleque (Gên. 21:31). Isaque viu o Senhor (Gên. 26:17, 23–24), e Jacó viveu aqui (Gên. 35:10; 46:1).
21. Sodoma e Gomorra Ló decidiu viver em Sodoma (Gên. 13:11–12; 14:12). Deus destruiu Sodoma e Gomorra devido à sua iniqüidade (Gên 19:24–26). Jesus posteriormente usou essas cidades como símbolos de iniqüidade (Mt. 10:15).



AS TRIBOS DE ISRAEL





PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO
A primeira viagem missionária do apóstolo Paulo ocorreu entre 46 e 48 d.C. e está registrada em Atos 13.1 a 14.28. O circuito começou e terminou na cidade de Antioquia da Síria. Durou cerca de dois anos.
Tendo partindo de Antioquia da Síria, o apóstolo, acompanhado por Barnabé e Marcos, atravessou a ilha de Chipre (entrando por Salamina e saindo por Pafos) e dirigiu-se a Perge (quando Marcos volta a Jerusalém). De Perge, Paulo e Barnabé passaram por Antioquia da Pisídia, Icônio e Listra até chegarem a Derbe.
De Derbe, eles iniciaram a viagem de regresso, repassando por Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia e Perge, de onde desceram a Atalia. De Atalia, seguiram de navio direto a Antioquia da Síria.

Segunda viagem de Paulo

A segunda viagem missionária do apóstolo Paulo ocorreu entre 49 e 52 d.C. e está registrada em Atos 15.40 a 18.22. Este circuito também começou e terminou na cidade de Antioquia da Síria. Durou cerca de três anos.
Partindo de Antioquia da Síria e tendo escolhido Silas como companheiro de obra, o apóstolo visitou sequencialmente as cidades de Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, Trôade, Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Bereia, Atenas, Corinto, Cencreia, Éfeso, Cesareia, Jerusalém até fechar o circuito em Antioquia da Síria.




Terceira viagem de Paulo


A terceira viagem missionária do apóstolo Paulo ocorreu entre 53 e 57 d.C. e está registrada em Atos 18.23 a 21.15. Esta viagem começou em Antioquia da Síria e terminou em Jerusalém. Durou cerca de quatro anos.
Saindo de Antioquia da Síria, o apóstolo passou pelas províncias da Galácia e da Frígia, chegando a Éfeso. Depois de morar três anos nessa cidade, ele partiu, passando pela província da Macedônia, para Corinto, onde permaneceu três meses.
De Corinto, repassando pela Macedônia, chegou a Filipos, de onde navegou a Trôade. Viajando por mar, ele passou pelas cidades de Assôs, Mitilene, Samos, Trogílio, Mileto, Cós, Rodes, Pátara, Tiro, Ptolemaida e Cesareia, de onde se dirigiu, finalmente, a Jerusalém.

Viagem de Paulo a Roma


A viagem do apóstolo Paulo a Roma ocorreu em 62 d.C. e está registrada em Atos 27.1 a 28.31.
Paulo foi preso em Jerusalém e, depois de certo tempo, foi enviado a Cesareia, onde permaneceu encarcerado durante dois anos. Por ter apelado a César, ele é enviado a Roma, que é a viagem propriamente dita.
Havendo embarcado em um navio em Cesareia, o apóstolo parou primeiramente em Sidom. Logo em seguida, navegando ao norte da ilha de Chipre e ao longo das províncias da Cilícia e Panfília, atracou em Mirra, onde mudou de navio. Tendo conseguido chegar apenas em frente de Cnido, passou abaixo da ilha de Creta, à altura de Salmona, indo aportar em Bons Portos. Saindo deste porto, o navio foi acossado por violenta tempestade, vindo a naufragar na ilha de Malta. Ninguém morreu.
Três meses depois, embarcou em um navio alexandrino e chegou a Siracusa, onde ficou três dias. Depois, navegou até Régio e atracou em Putéoli. De Putéoli, viajando por terra, passou pela Praça de Ápio e por Três Vendas, chegando, por fim, a Roma.