ILUSTRAÇÕES

AMARGO REGRESSO
Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes: 
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.
Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.
 Autor: Desconhecido

VASOS QUEBRADOS
Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.

E deixou de ser vaso!

Pr. Ronaldo Alves Franco.




ABA, PAI!
Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo de cor diferente da dos outros.

Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia ter sido adotado, e disse: "Eu sei tudo sobre adoção porque eu sou adotada." 

"O que quer dizer ser adotado?", perguntou uma outra criança.

"Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe em vez de crescer na barriga dela." 



A CAMISA DA ALEGRIA
Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.
Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.
Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.
Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.




DOAÇÃO DE SANGUE
Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.

Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.
Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram  o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.

Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.

Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.

O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer. 
O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou: 
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?

- Porque ela é minha amiga.
[Fato relatado como verídico]
Autor desconhecido.
Extraído do livro: Textos Selecionados, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano

Na guerra...
- Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo, pediu um soldado ao seu superior.

- Permissão negada, soldado,
respondeu o oficial, não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente já está morto.
O soldado, desconsiderando a proibição, saiu e, uma hora mais tarde, voltou transportando o cadáver de seu amigo.

O oficial ficou furioso:- Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens, pois você ficará preso e enfrentará a corte marcial. Valeu a pena, soldado, só pra resgatar um cadáver?
E o soldado respondeu:
- Senhor, quando encontrei o meu amigo ele ainda estava vivo e pode me dizer: "Eu sabia que você viria!"

Autor desconhecido - Recontada por Ronaldo A. Franco



MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO
Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.
O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.
Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!


Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

Autor desconhecido.
Extraído do livro: Textos Selecionados, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano



O MELHOR AMIGO DO MENINO
Ao ver os filhotinhos na vitrine, um menino que ia passando ficou quase louco para comprar um cachorrinho.
Ele não tinha muita noção do valor do dinheiro, por isso achou que as poucas moedas que tinha no bolso seriam suficientes. Não eram, mas, ele entrou na loja assim mesmo.
O dono o atendeu com cortezia, porém, sabia que não teria condições de atender ao desejo do garoto. Nisso, uma cadela veio dos fundos da loja, seguida de cinco bolinhas de pêlo, um mais lindo que o outro, com exceção do último, que era mais lerdo que os demais.
- O que há com ele? Parece estar mancando,
perguntou o menino.
- Ele nasceu com um problema na junta do quadril.

- É esse que eu quero!

- O veterinário disse que esse cachorrinho vai andar mancando assim para sempre. Sempre andará mais devagar que os outros. Tem certeza de que quer um bichinho assim?

- Sim, eu tenho certeza.
- Então,
disse o homem, eu vou dá-lo para você, pois ele não tem valor comercial.
- Mas, para mim, tem muito valor. Será meu melhor amigo.
- E não te incomoda ele ser manco?

O garoto, então, levanta a perna da calça e mostra os aparelhos que usa para andar:- Eu também manco!Dá uma piscadinha para o homem e conclui:
- Acho que nós vamos nos dar muito bem.

Autor desconhecido.
Resumida pelo Pr. Ronaldo Alves franco
Extraído do livro: Textos Selecionados, elaborado pelo
                                Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano

QUEM COCHICHA O RABO ESPICHA
Dois amigos encontraram um urso na estrada. O primeiro subiu numa árvore e se escondeu.
O outro usava muleta e, não podendo fugir, resolveu se jogar no chão e se fingir de morto.
O animal chegou perto, cheirou as orelhas dele e foi embora (dizem que urso não mexe com quem está morto).
O que estava na árvore desceu e perguntou ao companheiro o que o urso tinha cochichado em seu ouvindo:
- Ele me disse para não viajar mais com quem abandona os amigos na hora do perigo.
Autor: Desconhecido
Enviado pelo colaborador: Wilson B. Vasconcelos




A ILHA DOS SENTIMENTOS
Era uma vez uma ilha onde moravam os sentimentos.
Num dia de muita tempestade a ilha toda foi inundada e cada um procurou salvar-se como pode.

O AMOR, no entanto, não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha tão querida. Mas a situação ficou feia e ele começou a se afogar.

Ao ver a RIQUEZA passando em seu luxuoso iate, pediu ajuda: - Não posso levar você, não cabe. Meu barco está cheio de ouro e prata!
Ao ver a VAIDADE passar, também pediu ajuda: -Não posso, você está todo sujo e vai sujar meu barquinho!
Ao ver a TRISTEZA passar, também pediu ajuda: -Ah! AMOR, estou tão triste... prefiro ficar sozinha!
A INDIFERENÇA nem sequer respondeu ao seu pedido de socorro.
Foi então que passou um velhinho e a socorreu: -Sobe, AMOR, eu levo você. O Amor ficou tão feliz e aliviado que até se esqueceu de perguntar o nome do seu benfeitor.

Chegando ao alto de um morro, onde estavam os sentimentos que se haviam salvado, ele perguntou à SABEDORIA: -Quem é aquele velhinho que me salvou?

Ela respondeu: -O TEMPO. Somente o TEMPO é capaz de dar valor a um grande AMOR.



NISTO CONHECERÃO QUE SOIS MEUS
No corre-corre de um terminal rodoviário algumas pessoas derrubaram um tabuleiro de maçãs-do-amor, esparramando-as pelo chão. Somente um homem parou para ajudar a pequena vendedora.

Ao começar a recolher as frutas, ele percebeu que ela era cega. Gentilmente ajudou-a a levantar o tabuleiro e a ajuntar as maçãs.

Ao ficar verificar que várias de suas frutas se estragaram na queda, a menina ficou visivelmente apreensiva:
- Minha mãe vai ficar muito triste.
- Não se preocupe, minha querida,
disse-lhe o homem, eu pago as maças que se estragaram.Pagou e despediu-se dela, mas ela o chamou e perguntou:
- Moço, é você que é Jesus?
- Não, minha querida, mas sou um dos amigos dele.

Autor desconhecido



ROSAS SIM. ESPINHOS NÃO.

Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida, entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que, posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las no quintal da sua casa.

A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de espinhos:- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?
Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem por falta d'água. 
Autor: Desconhecido



SALVOS POR UM COPO DE LEITE!
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.
Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
- Quanto lhe devo?
- Não me deve nada -
respondeu ela. E continuou: -
Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
- Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.
O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.
O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.
Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.
Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade.
Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro e demorado. Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras: "Totalmente pago - há muitos anos - com um copo de leite - ass.: Dr.Howard Kelly." Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.




"Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."



Autoria: Desconhecida




Autor desconhecido.


UM DOMINGO QUASE IGUAL
Mamãe estava muito concentrada fazendo o almoço de Domingo, quando papai convidou-me para ir com ele comprar guaraná.

Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar.

Então perguntei: - Pai, você não vai comprar aqui? 

E ele respondeu: - Vamos mais adiante. 

Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto nem uma nem outra.

Tornei a perguntar: - Pai, nós não vamos pegar os refrigerantes aqui? 

Pacientemente, respondeu-me: - Só mais um pouquinho e nós vamos chegar ao mercado. 

Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali.

Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado.

Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro.

Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça, olhou-me com ternura e comentou com meu pai: - Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho dele! 

Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo.
Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná.

Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito bem. 



Autor desconhecido.



EU SEI QUEM VOCÊ É
Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e descia em frente à uma clínica. Certo dia, uma moça que sempre o observava, perguntou-lhe: - O senhor trabalha nesta clínica?
- Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal de Alzheimer.
- Puxa, lamento muito. E como ela está?
- Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já nem me reconhece mais.
- Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias, somente para vim visitá-la.
- Sim!
- Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas, porque o senhor vem todos os dias?
- Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se lembra mais das coisas, mas eu jamais me esquecerei dela.



HISTÓRIA CABELUDA
O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma deliciosa história de amor conjugal.

Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.

Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada.

Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.

Fonte: Os melhores contos de O. Henry, Círculo do Livro



NÃO É BOM QUE ESTEJA SÓ
Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e disse-lhe:- Senhor, a criatura que fizestes para ser minha companheira transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de ficar emburrada. Vim devolvê-la.  Por favor, não se ofenda, mas, não posso viver com ela.Uma semana depois:
- Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos, sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para mim.
Uma semana depois: - Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias. Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela! - Mas, também não pode viver sem ela!
- É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus? 

- Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com amor.
Autor desconhecido.




NÃO É BOM QUE ESTEJA SÓ
Uma semana após a criação da mulher, o homem voltou-se à Deus e disse-lhe:- Senhor, a criatura que fizestes para ser minha companheira transformou a minha vida num tormento. Ela fala sem cessar e insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro. Chora por qualquer motivo. Fica emburrada com facilidade e é quase impossível fazer com que deixe de ficar emburrada. Vim devolvê-la.  Por favor, não se ofenda, mas, não posso viver com ela.Uma semana depois:
- Senhor, minha vida ficou tão vazia desde que eu lhe devolvi a mulher que me deste. Penso nela o tempo todo, em sua alegria, seus olhos, sua voz, seus beijos e abraços. Como dormia em meus braços, como se fosse um anjo. Se for possível, Senhor, peço que a devolva para mim.
Uma semana depois: - Senhor, não sei como lhe explicar, mas nestas últimas semanas cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que alegrias. Tome-a de volta, por favor! Não consigo viver com ela! - Mas, também não pode viver sem ela!
- É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O quê está acontecendo comigo, meu Deus? 

- Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com amor.
Autor desconhecido.



AMOR DE MÃE!
Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe", respondeu ela, "o filho a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando, até que aprenda; o que está nú, até que se vista; o que não trabalha, até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até que se acalme".

E, já com um olhar distante, completou: "O que me, deixou, até que eu o reencontre".




Autor: Anderson Alessandro Pereira.


BICICLETINHA
Certa vez fui convidado para falar durante um banquete numa sexta-feira à noite. Ao chegar em casa, de volta do seminário onde leciono, entrei com o carro na garagem e à luz do farol vi a bicicleta do meu filho Bob. Havia dias que permanecia na garagem com o pneu traseiro completamente vazio. Eu havia prometido consertá-lo, mas não encontrava tempo para fazê-lo. No dia seguinte, pela manhã, eu iria sair em viagem; por isso, ou o consertava agora ou o momento ideal nunca chegaria.

Chamei o Bob, pegamos a bicicleta e colocamos um remendo no pneu rasgado. A seguir, tomei um banho rápido, troquei de camisa e gravata e saí correndo para banquete.

Cheguei com apenas vinte minutos de atraso, mas o anfitrião já estava tendo úlceras.
- Por onde andava? perguntou ansioso.
- Perdoe-me o atraso, disse sincero,
mas tive que consertar um pneu.
- Achei que seu carro era novo!
- É sim. Era o pneu da bicicleta do meu filho.


Puff! O sujeito perdeu a calma! Não poupou palavras. Rasgou o verbo, irado, insinuando que eu estava desperdiçando o precioso tempo dele e dos convidados por causa de uma bicicletinha. Quando parou para tomar fôlego, perguntei calmo:
- Já lhe ocorreu alguma vez, meu amigo, que para mim é muito mais importante consertar a bicicleta do meu filho do que participar do seu banquete?

Não muito tempo depois deste incidente, e u e o Bob jogávamos bola num parque quando lhe perguntei:
- Diga-me a verdade, filho, você me ama?
- Te amo demais, pai! respondeu ele.
- Fico feliz em ouvi isto. Mas por que você me ama?
- Porque jogamos bola juntos e você conserta a minha bicicleta.




Fonte: Aprenda a mentorear, de Howard Hendricks