quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Amor vulgar não é amor

Vivemos momentos em que os sentimentos mais nobres e duradouros têm sido menosprezados e desvalorizados.  Em outros tempos, mesmo entre os casais mais apaixonados, muito tempo se passava até que tomassem coragem de declarar um “eu te amo”.  Hoje em dia esta frase está presente nos relacionamentos mais superficiais.
Que amor é esse tão descomprometido e tão frágil diante das adversidades? Terá mudado o amor? Certamente não.
Você provavelmente conhece o ditado popular “Nem tudo que reluz é ouro”. O ditado é muito acertado, nem sempre algo equivale ao nome que se atribui. Não é por que o nome de um cachorro é “gato” que ele deixa de ser cachorro.
O que está acontecendo é que este tempo é o tempo do “fast”, tudo tem que acontecer rápido ainda que seja prejudicial à saúde, ainda que não alimente bem, ainda que leve à morte precoce, ainda que saia mais caro do que aquilo que é saudável.
O afeto perdeu lugar para a carícia,  a cumplicidade perdeu lugar para a intimidade, a paixão perdeu lugar para o sexo e o amor foi jogado em qualquer lugar.
O reflexo dessa superficialidade na vida religiosa é devastador. A disposição de amar a Deus mais que a própria vida presente nos mártires já não é o que predomina entre os chamados “fiéis”.
Crentes oscilantes, desapegados do compromisso com a verdade não trazem alegria para o coração de Deus.
Não podemos proferir palavras de amor a Deus e ao mundo. O mundo pode até aprovar esta conduta, mas Deus a abomina.

Mateus 6:24
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Precisamos nutrir compromissos duradouros nos nossos relacionamentos; sobre tudo no relacionamento com Deus. E para que um relacionamento seja duradouro é preciso fundamentá-lo em honestidade, fidelidade, verdade e honra.
O amor verdadeiro ainda existe, pois Deus nos ama assim. Que seja verdadeiro, também, na nossa retribuição.
Se for para amar a Deus que seja de verdade.
Lembre se da importância que Jesus deu a compreensão do amor que lhe era devido quando chamou Pedro para apascentar as suas ovelhas: “... amas-me mais que a estes?... amas-me?... amas-me?” (João 21: 15-17)
Que possamos responder com toda a verdade que a expressão sugere: ”Sim senhor, tu sabes que te amo.”
João 4:23
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

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